quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O Arqueiro

Quando o pequeno vilarejo de Hookton é atacado por franceses e uma relíquia da igreja é roubada, Thomas, um jovem arqueiro se vê no dever de traze-la de volta e acaba integrando o exército do rei Eduardo, no que era o início da guerra dos Cem Anos, entre Inglaterra e França.

O Arqueiro é o primeiro volume da trilogia do Graal, de Bernard Cornwell. O autor das crônicas de Artur nos leva para o século XIV e, para quem leu a saga de Artur, pode esperar algumas diferenças e algumas semalhanças. As magias, feitiços e superstições bastante presentes na bretanha de Artur já não são vistas nessa história, mas os leitores podem esperar o mesmo clima empolgante e descrições perfeitas das batalhas e cenas da época.

E para quem acha que os combates seriam maçantes por se tratar de arqueiros, engana-se. O leitor entra nas batalhas. Cornwell mostra uma guerra sem honra ou glória. As batalhas são sujas e sangrentas e o perdedor frequentemente vê sua cidade arrasada, saqueada e suas mulheres tomadas. Tudo descrito de uma maneira que é possível sentir o cheiro da lama do terreno e da fumaça das casas incendiadas ao redor.

O livro inteiro é escrito em cima de fatos históricos, sendo apenas alguns trechos romantizados, então para quem gosta de história também é uma ótima maneira de descobrir como e porque o exército inglês consagrou-se como o mais eficiente e mortal da história desse período graças à sua arqueria.

Ainda não li
O Andarilho e O Herege, volumes 2 e 3 da trilogia, respectivamente. Não gosto de me adiantar, mas tenho a impressão que assim que colocar as mãos neles, terei uma crítica - creio - excelente.

O Arqueiro é publicado pela Editora Record.

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